Imagem e Pensamento
Site destinado a mostra e reflexões sobre imagem, em suas diversas expressões, seja impressa ou subjetivas.
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010
QUERES
Fascinante personagem da mitologia helênica, filhas do Caos e da Escuridão na figura da deusa Nix. Fazia parte do cortejo de Marte, pois eram suas companheiras nas mortes precoces e violentas.
domingo, 3 de outubro de 2010
Dia de Eleição
Meus 32 anos mostram o quanto há aspectos da vida que se tornam difíceis de visualizar por não terem uma situação oposta para tomarmos como parâmetro. Como nasci em 1977, pouco conheci do contexto político da ditadura, apesar de ainda ser em pleno governo Geisel. Vivi minha infância já na década da anistia e reabertura, lembro com relativa nitidez da morte de Tancredo e do governo Sarney e seu "golpe branco" para assumir no lugar de seu vice, antes que esse sequer tomasse posse após ser eleito pelo congresso.
Em 2010, é muito comum, ouvirmos falar do fardo que supostamente é sair de casa para escolher o que o congresso escolheu em 1984, e o que os militares compeliram a todos os brasileiros de escolher por cerca de 20 anos. Minha geração, que pouco viveu os períodos em que se era preso ou expulso do país por expressar qualquer insatisfação em relação a situação vigente. Hoje, repressões ainda existem, mas expressas de outra forma, ainda se modelando se assentando por sobre o ato de votar, em uma era pós guerra fria.
A educação pode ser flagrante como um aspecto dessa repressão alienante, e talvez explique essa concepção de fardo sobre o ato de votar, não conseguir enxergar quantos foram presos, mortos e expulsos para esse "fardo" seja exercido de dois em dois anos.
Em 2010, é muito comum, ouvirmos falar do fardo que supostamente é sair de casa para escolher o que o congresso escolheu em 1984, e o que os militares compeliram a todos os brasileiros de escolher por cerca de 20 anos. Minha geração, que pouco viveu os períodos em que se era preso ou expulso do país por expressar qualquer insatisfação em relação a situação vigente. Hoje, repressões ainda existem, mas expressas de outra forma, ainda se modelando se assentando por sobre o ato de votar, em uma era pós guerra fria.
A educação pode ser flagrante como um aspecto dessa repressão alienante, e talvez explique essa concepção de fardo sobre o ato de votar, não conseguir enxergar quantos foram presos, mortos e expulsos para esse "fardo" seja exercido de dois em dois anos.
sábado, 2 de outubro de 2010
Ao me remeter a esse passado, quem me vem a mente logo é Gutemberg. Minha sacra referencia, distinta do carola e moralista Jesus Cristo e me parece o tempo todo uma pessoa que não devia estar aqui. Jesus parecia querer que todos respirassem pelas narinas, sendo que parece que todos estavam embaixo dágua. Como respirar pelas narinas embaixo dágua? Contudo conseguiu se popularizar com parábulas que bem ou mal atenuaram muito das perversidades institucionalizadfas da antiguidade.
Mas Gutemberg em nada me sugere no que disse ou como viveu, mas sim pelo seu invento, por simbolizar a imprensa, e propagação do pensamento, junto a ele também estariam o italiano Volta, um dos precursores da eletrecidade, que viriam mais tarde me fornecer esta plataforma virtual sobre a a qual escrevo agora em 2010.
Do Livro ao Blogg, um sobre uma plataforma física, permitiu a propagação de diversas teorias antes manuscritas, massificando o a acesso a diversos pensamento, isso por volta de 1450. Já no final do século XX para o XXI temos a internet e o Blogg, ironicamente limitado por uma gama gigantesca de pensamentos empilhados, fossem livros rasgados, flohas soltas, essa é uma boa imagem que sintetiza a Internet em 2010: um emaranhado de folhas soltas, folhas que tanto transmitem imagens em movimento, bem como sons os mais variados e dispersos.
Mas Gutemberg em nada me sugere no que disse ou como viveu, mas sim pelo seu invento, por simbolizar a imprensa, e propagação do pensamento, junto a ele também estariam o italiano Volta, um dos precursores da eletrecidade, que viriam mais tarde me fornecer esta plataforma virtual sobre a a qual escrevo agora em 2010.
Do Livro ao Blogg, um sobre uma plataforma física, permitiu a propagação de diversas teorias antes manuscritas, massificando o a acesso a diversos pensamento, isso por volta de 1450. Já no final do século XX para o XXI temos a internet e o Blogg, ironicamente limitado por uma gama gigantesca de pensamentos empilhados, fossem livros rasgados, flohas soltas, essa é uma boa imagem que sintetiza a Internet em 2010: um emaranhado de folhas soltas, folhas que tanto transmitem imagens em movimento, bem como sons os mais variados e dispersos.
Estou sempre me remetendo ao passado. O presente, não raro nos impõe concepções que nos levam ao desespero. Uma dessas concepções, talvez seja a percepção da brevidade, que em 2010 esteja sintetizada no anonimato, esta condição beira o vazio absoluto, distinto da onipresença da fama, na voz e imagem propagadas, como se fossem se eternizar na lembrança coletiva.
Há algo em mim que escreve. ALguns escritores me servem de guia. Muitos quais se eternizaram, fazendo das letras as próprias lápides que os sepultam, pra além de uma mera eternidade concreta e vulgar. Esse eternidade é talvez os dos grandes estímulos para quem escreve. Mas e em 2010? Quantos outros blogs povoam a rede, nos tornando tão anônimos quanto se nem escrevessemo.
O escritor quando escreve não quer de todo anônimo, mas vivo nas idéias que ajuda a perpetuar, ainda que não se reconheça formamelmente seu mérito criador, de algum modo ele vai se sentir vivo ali, na propagação de pensamentos que ele sabe ter sido ele o primeiro a mostrar.
Esses escritot aqui, são a lápide mais perfeita, o rastro que atenua minha paassagem, fazendo que não pareça tão vã, como mais uma vida, ainda que expressa em mais um blogg.
O escritor quando escreve não quer de todo anônimo, mas vivo nas idéias que ajuda a perpetuar, ainda que não se reconheça formamelmente seu mérito criador, de algum modo ele vai se sentir vivo ali, na propagação de pensamentos que ele sabe ter sido ele o primeiro a mostrar.
Esses escritot aqui, são a lápide mais perfeita, o rastro que atenua minha paassagem, fazendo que não pareça tão vã, como mais uma vida, ainda que expressa em mais um blogg.
Há dias que tento retomar um hábito que tornou-se em mim antigo. Visto que próximo dos 33 anos, vejo que comecei aos cerca de dezoito, rabiscar cadernos vermelhos onde anotava minhas inquietações, na medida em que deixavam de ser realizáveis. Uma série de simbolismos adornavam os tais cadernos vermelhos, eram cor de sangue, cor de alerta, cor de paixão. Sim, paixão, idéia esta que oposta ao que sempre preguei, seja pela minha personalidade fleumática, que se reveste de pseudo indiferença racional e distante.
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